As ações executivas pendentes nos tribunais e a duração média dos processos judiciais registaram um aumento de cerca de 20% de 2005 até 2013.
Por sua vez, em 2013 foram findadas cerca de 55% de ações executivas, comparativamente com 2005, havendo igualmente um decréscimo no número de processos judiciais que deram entrada no mesmo período em cerca de 27% – cerca de 90 mil processos.
Estes dados, apurados pela Universidade Portucalense (UPT), mostram a necessidade de debater o processo executivo, para se saber se estamos, ou não, perante uma diminuição sustentada destes processos.
“É evidente a necessidade de uma discussão sobre o processo executivo que aporte a todos os intervenientes meios novos ou novas discussões sobre problemas existentes, que lhes permitam fazer uma melhor gestão e um desenvolvimento mais célere das ações executivas”, afirma Carlos Rodrigues, docente de direito da UPT.
Nesse sentido, na próxima sexta-feira, dia 16 de maio, a UPT vai realizar uma Conferência, intitulada ‘O processo executivo – análise após a reforma processual’, que contará com a presença de oradores e moderadores, tais como os presidentes do conselho distrital do Porto da Ordem dos Advogados, do conselho regional do Norte da Câmara dos Solicitadores, vários docentes, juízes, entre outros.
Programa disponível aqui
Entrada mediante inscrição
Subscreve a newsletter e recebe os destaques do UDIREITO.